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Feira de Ciências 2019

Feira de Ciências 2019

A Ilha do Marajó entre os anos de 200 A.C e 1350 A.D era ocupada por cerca de 40 mil habitantes que moravam em casas de chão batido sobre palafitas de terra e se caracterizavam por uma sociedade de linhagem materna.
As marcas de sua passagem encontram-se na cerâmica acumulada em inúmeros sítios ao longo do Amazonas. A afirmação de sua origem ocidental e do alto nível de sua cultura, encontra-se na qualidade, na decoração e forma dessa cerâmica que indica um parentesco com os povos da região subandina e do mar das Caraíbas ,  facilmente percebidas na cerâmica marajoara e santarena.

Os tesos ou aterros artificiais constituem um dos mais notáveis feitos da fase marajoara. Estes índios movimentavam sobre os terrenos alagadiços enormes quantidades de terra para formar tesos que serviam à habitação, aos cemitérios e para proteção contra os alagamentos no período das águas grandes na Ilha. Estes locais mediam, em alguns casos, mais de 200m de comprimento por 30m de largura. Os tesos de habitação eram em geral, menores.
Nesses locais foram descobertos a ocorrência da TPA, ou Terra Preta Arqueológica, também conhecida como Terra Preta de Índio.